quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Calçada da Serra-

Imagino-me  a subir calçada,lá do fundo do lugar,das Sobreiras,até à estrada nova, ao Retiro da Serra ou no Caçoila,beber um café quentinho e olhar o horizonte e ver a névoa por cima do vale.  

terça-feira, 20 de novembro de 2012

COISAS PERDIDAS NÃO REENCONTRADAS
Poema
Pelo carreiro
serpenteado
que me leva ao lugar,
onde outrora te via...
caminho, vagamente
pensativo,
em busca
de algo tão sombrio,
que nem a esperança
alimenta,
este relembrar
tardio,
de um encontro
utópico,
ofuscado
pela rápida
partida de um
tempo,
que não mais
acontecerá!...

Poema do livro ;
Ser Poeta
De:António Manuel Rodrigues Martins
Foto de: Adriano Filipe

sábado, 17 de novembro de 2012

PALAVRAS RABISCADAS - AO BATER DO TECLADO

NOVOS TEMPOS,NOVOS VOCÁBULOS,NOVAS OPORTUNIDADES
E AS SITUAÇÕES EMERGENTES!
Estes novos tempos em que este pais está a viver,está a tornar a sociedade civil sem  discernimento para avaliar sem compadrio,paternalismos ou simpatias, e sobre tudo com a imparcialidade que determinados actos e situações merecem,procurando numa análise mais abrangente,as soluções mais adequadas de modo a minimizar os efeitos por vezes nefastos que se provoca. É preciso que em consciência as tomadas de posição,sejam as mais coerentes com as situações surgidas, que sejam as mais corretas tanto para a conjuntura nacional;colectiva;
associativa ou individual.
Em toda esta evolução, destes novos tempos, parece-me que não se olha a meios, para atingir determinados fins, é preciso pisar o próximo, diminui-lo, tira-lhe a razão a todo e a qualquer custo.
Os anos passam,as resoluções tomadas em prol de toda uma situação de décadas, é finalmente concretizada,mas, que aparece os novos vocábulos nesta conjuntura do salve-se quem poder,é a refundação que ninguém sabe o que quer dizer, no dicío, não consta tal vocábulo.
Mas é preciso criar e inventar,a língua portuguesa é fértil,e é uma língua viva.
O vocabulário altera-se à medida das circunstâcias,porque o acordo ortográfico assim manda?
Ou,tal como as pessoas que o são,férteis claro está, em descobrir hoje, o que há anos
atrás não tinham conhecimento,talvez por igual modo e acto de uma qualquer refundição,ou qualquer outro sinónimo, como "cousa que foi refundada".
Assim as novas oportunidades aparecem, e começam a vir ao de cima,determinadas descobertas, como se de papiro se tratasse,refundado que foi no tempo, acabando como "fundar" algo...numa tentativa de repor uma oportunidade de uma época remota, perdida que é, já no tempo,mas devido ao acaso dos momentos  actuais conseguem justificar o que não terá justificação, penso eu.
Fundar, forja ou forjar, podem ser sinónimos, de refundação, refundição,ou não, tudo
depende da perspectiva de cada um, ou do interesse no resultado do acto em si.
Pensar que os "demónios" por efeito de pura magia se tornam em "anjos" é para mim obra dos tais novos tempos, aonde se pode inter ligar uma inocente hipocrisia, com uma total descrença e desrespeito dos valores e compromissos assumidos.
Há sempre aquele ditado que  diz, que;"saber esperar é uma virtude;e atrás de tempo, tempo vem",pois poderá novas oportunidades  surgirem!
Posso até pensar que há sempre uma,ou outra ave de rapina á espreita,ou como um qualquer depredador que espera pacientemente a melhor ocasião para atacar a sua presa.
Presa essa, que se encontra desprovida da protecção de quem de direito,e onde a mesma não é consensual,não se conseguindo defender de um embuste qualquer, preparado e perpetrado nas suas costas.E quiçá, até com alguma complacência e generosidade dos seus fracos guardiões reconhecidos como"autoridades".
Não direi refundação,refundição,nem forja, forjar ou fundar,mas acredito num futuro acto de RENOVAÇÃO isso sim;das ideias,e das pessoas, de modo que a sociedade em geral progrida nestes TEMPOS NOVOS, e sobre tudo numa perspectiva de se criarem bases fortes e sólidas para uma futura sustentabilidade real da coisa pública,e não só, para que o caminho a percorrer no campo social,escolar,laboral,desportivo,solidário,e fraternal,seja nas grandes cidades,vilas e aldeias,uma constante realidade,onde a cidadania possa ser completa e deva ser praticada livremente e em consciência.
É preciso sermos participantes activos no processo de FORMAÇÃO do Portugal Novo que todos os Portugueses conscientes desejam,socialmente menos injusto do que aquele que ora nos inquieta! 
Só com TEMPOS NOVOS, limpos e isentos, de actos maléficos á sociedade,se pode construir novos vocábulos condizentes com a verdade e numa evolução das mentalidades, para que as novas oportunidades sejam uma verdadeira realidade sadia de valores humanistas e cristãos;Porque como alguém disse, de joelhos só aos pés de Deus,aonde quer que eu esteja, estarei sempre de pé,como as árvores!.Só assim se poderá em conjunto dar a cada qual e a cada um  a possibilidade de usufruir em pé de igualdade a riqueza produzida e sériamente administrada.

PS-Qualquer semelhanças,contidas nestas palavras rabiscads, com realidades possíveis,porque de palavras se trata,podem elas,se enquadrar com os propósitos,transcritos num texto que Guidinha Pinto me deixou no face em 9/11.
Têm pois,... as palavras mesmo que rabiscadas, sentido sim! 

Adriano Filipe

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Junto à Lareira - José Cid

NESTA NOITE DE CHUVA E FRIO,AQUI ESTAVA BEM!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

RECORDANDO MARIA PAPOILA



PARA DESANUVIAR UM POUCO, TODA ESTA PRESSÃO  
TALVEZ ESTA CANTIGA  A CURTO PRAZO SE INVERTA

domingo, 11 de novembro de 2012

AO BATER DO TECLADO

PORQUE É PRECISO...NOS FECHARMOS ÁS VEZES!
Não é fácil muitas vezes tomar-mos tal atitude,mas em cada um de nós existe uma caixa,que até pode ser uma "caixa -forte",aonde se vai guardando ao longo da vida,toda uma experiência adquirida na vivência do quotidiano.
Nessa caixa são guardadas as recordações,sentimentos,emoções,uma formação de princípios que nos são fornecidos por exemplo; no seio familiar,na escolaridade,numa actividade
profissional,mesmo que modesta que seja,e nos mais variados temas a que estejamos ligados,como o religioso,desportivo,cultural,social enfim...aonde um ser humano se sinta útil à sociedade em que está inserido,procurando de algum modo uma realização.
Essa dita caixa, também se pode comparar em termos da nova tecnologia a um fabuloso e inigualável computador, que ao mais pequeno clik poderá reagir e responder de uma forma não tão racional como seria desejável,e então pode ele mesmo se fechar,sem que consigamos obter a resposta mais acertada.
Também a mesma caixa,pode muitas vezes ser como um armazém de pólvora "paiol",aonde por perto ronda um rastilho sempre à espera de uma faisca para fazer implodir,tudo o que de menos bom, e não concordante com o bom senso e talvez com aquilo que será a nossa suposta"razão".
A vida por diversos motivos está para cada um muito complicada,é o que hoje se chama de crise, que tem motivado as mais in-suportadas e difíceis situações, aonde o receio aumenta e o medo se instá-la,para não falar de outros graves problemas como a perda do bem mais precioso que um ser humano detém a saúde física e mental.
Mas por vezes a crise de valores é bem maior e acentua-se cada vez mais nos dias que correm,claro está com as devidas ressalvas.
Assim ao equacionar todo o exposto,transporto para mim a tal caixa,na condição de "paiol",o qual rastilho, fui sempre resguardando de várias tentativas de ser atingido por qualquer faísca.
Mas chego a esta altura ,em que não é possível evitar a implosão,por isso tomei uma atitude que para muitos pode até não ter sentido,mas não serei degrau de uma qualquer escada, mesmo que esteja forrada a ouro.
Tenho consciência da minha capacidade de diálogo e tolerância nas mais variadas ocasiões,aonde o diálogo seja profícuo ao bem comum e não a qualquer interesse de terceiros,não vejo, que se possa de animo leve,aceitar,que tudo pareça estar consumado,sem que uma análise mais profunda seja feita,dos assuntos relacionados com uma realidade, que muitos achavam impossível de resolução,de há muitos décadas em litígio,mas que nos últimos vinte e poucos anos se tornou uma realidade efectiva,com arestas por limar sim,mas que alguns cérebros mais iluminados,nunca aceitaram caminhos alternativos apresentados,deixando correr as águas ao interesse de alguns e quase que diria com uma "protecção simulada."
Ciente estou também, da minha total in-tolerância à hipocrisia,ao cinismo e à mentira,que por ventura possa existir nas relações, aonde quer que esteja integrado e participativo.
Se por vezes o sentimento de inveja pode até pairar, aconselho pois a não se deixarem corroer,pois ela é maligna e provoca a ganância usurpadora.
O meu propósito é servir na medida das minhas capacidades e com os meus parcos conhecimentos,
posso até nada ter feito,mas o pouco, foi sempre realização de esforços concertados e com a complicidade devida,para a obtenção de resultados positivos para o bem comum, e porque gosto de estar presente de corpo inteiro.
Preocupa-me o que há muito tempo venho a alertar, para a sustentabilidade da coisa ,pois receio que a mesma se possa vir a perder num futuro próximo.
É necessáario que as mentes se abram,que o sentido de democracia seja uma realidade em cada um de nós,para que se possa levar, para outros meios, esse espirito democrático, que por vezes tão afastado está nas lides mais simples da sociedade civil,e se veja o que de melhor é para todos,num consenso plural. 
Posso até parecer melodramático,mas não será mais,que a formação e a tomada de consciência adquirida na dita vivência ,que por vezes me leva a tomar decisões,como a de me fechar,numa hipotética auto análise,na descoberta por ventura, se valerá a pena continuar a estar presente num suposto grupo. 

Adriano Filipe

sábado, 3 de novembro de 2012

A CRISE e tudo o mais...
FESTAS...ROMARIAS...PROCISSÕES E INAUGURAÇÕES e
as MANIFESTAÇÕES!

Este pais é realmente lindo e pródigo em eventos dos mais elevados,bem do povo que assim vive feliz e contente,mesmo com a crise a galopar em cima dos nossos ombros.
Passaram-se os santos populares em Junho, se não por  todo este solo á beira mar implatado,ou quase...Nas grandes e pequenas cidades,nas vilas e aldeias os mesmos foram venerados e festejados em arraiais,com marchas, cascatas e fogos de artificio,foi uma folia e o europeu do futebol, como até ajudou  à portugalidade, veio ao de cima num ferver patriótico,fernético e estérico,estivemos quase, mas qual quê, faltou o quase. Dizem eles, que "los noestros ermanos" foram melhores.
O verão está ai,no mês de Julho continuam os preparos  num frenesi, são placas e os nomes,os convites etc...etc. Outras festanças vêm a caminho, em Agosto...ai meu lindo mês de Agosto... das férias no campo ou na praia,para quem as tiver claro, cá dentro ou lá fora.
As romarias, as procissões e as inaugurações, são neste mês as mais grandiosas,não se olha a meios, é preciso mostrar o que foi feito, não importa a crise, é gastar... é gastar.
Convites em barda,recordando um texto sobre o Latim,provávelmente lá virão os "magisters...ministers e os minus",os reverendos a fanfarra e também a arraia miúda,porque as palmas têm que  ecoar. Não...não, o  fogo de artificio não está previsto, é proíbido claro, mas também não faz falta,porque tudo isto, já por si, é um autêntico artificio!
E nestes eventos promocionais,pessoais e outras coisas tais, não pode faltar o banquete servido em baixelas ao mais alto nivel, pois então!,E escorrerá o vinho dos picheis saciando a sede dos presentes.
É preciso música...muita música e animação.
Diz a sabedoria popular, que, o que é preciso, é música e fardamentos novos, e com razão!
Tocam e repenicam os sinos da capela, engalanar as janelas com  colgaduras e colchas de lindas cores, poderá até haver rosmaninho pelo chão, flores atapetando as ruas, escadinhas e largos.
Ai ...ai, meu rico mês de Agosto das férias não tidas,mas tão desejadas,fica a fé que para o ano a tal crise  apreguada não seja tão destruidora como até aqui...porque a fé essa é a última a perder,sim porque por enquanto está isenta de impostos!
Passou-se o Verão,e as festas, romarias, procissões, as inaugurações estas, umas feitas outras por fazer,tudo tem ou terá a sua explicação.A conjuntura nacional, emporrada pela internacional e aceite pelos mais altos signatários-iluminados eleitos, por umas maiorias sempre saudáveis e fieis familias partidárias de rosas ou de setas,e de outras mais,deste belo torrão,ficam amarradas  a compromissos que levam o povo a ter que gritar em grandiosas manifestações e mostrar toda a sua repulsa por esta nojenta politica destes lacaios do grande capital.Vêm ai tempos, não muito propicios ás realizações expressas nas quatro palavras no cabeçalho,restando-nos a Crise e a Força da Unidade Popular para  resistir aos intentos dos meninos politiqueiros forjados nas JOTAS PARTIDÁRIAS.
Ao contrário das opiniões de alguns altos poderes da Igreja,em que dizem para se estar quieto.
Cristo no seu tempo, curou os cegos, surdos, mudos e deficientes para poderem: ver, houvir, falar e se levantarem, para poderem correr com os agiotas,usurários e politicos da época, por isso o povo está desperto e está na rua exigindo... trabalho, pão, educação e sobre tudo dignidade social e moral,mudança de politicas que salvem este pais, das mãos do totalitarismo capitalista selvagem,
americano-alemão.
texto de: A.R.Filipe