domingo, 11 de novembro de 2012

AO BATER DO TECLADO

PORQUE É PRECISO...NOS FECHARMOS ÁS VEZES!
Não é fácil muitas vezes tomar-mos tal atitude,mas em cada um de nós existe uma caixa,que até pode ser uma "caixa -forte",aonde se vai guardando ao longo da vida,toda uma experiência adquirida na vivência do quotidiano.
Nessa caixa são guardadas as recordações,sentimentos,emoções,uma formação de princípios que nos são fornecidos por exemplo; no seio familiar,na escolaridade,numa actividade
profissional,mesmo que modesta que seja,e nos mais variados temas a que estejamos ligados,como o religioso,desportivo,cultural,social enfim...aonde um ser humano se sinta útil à sociedade em que está inserido,procurando de algum modo uma realização.
Essa dita caixa, também se pode comparar em termos da nova tecnologia a um fabuloso e inigualável computador, que ao mais pequeno clik poderá reagir e responder de uma forma não tão racional como seria desejável,e então pode ele mesmo se fechar,sem que consigamos obter a resposta mais acertada.
Também a mesma caixa,pode muitas vezes ser como um armazém de pólvora "paiol",aonde por perto ronda um rastilho sempre à espera de uma faisca para fazer implodir,tudo o que de menos bom, e não concordante com o bom senso e talvez com aquilo que será a nossa suposta"razão".
A vida por diversos motivos está para cada um muito complicada,é o que hoje se chama de crise, que tem motivado as mais in-suportadas e difíceis situações, aonde o receio aumenta e o medo se instá-la,para não falar de outros graves problemas como a perda do bem mais precioso que um ser humano detém a saúde física e mental.
Mas por vezes a crise de valores é bem maior e acentua-se cada vez mais nos dias que correm,claro está com as devidas ressalvas.
Assim ao equacionar todo o exposto,transporto para mim a tal caixa,na condição de "paiol",o qual rastilho, fui sempre resguardando de várias tentativas de ser atingido por qualquer faísca.
Mas chego a esta altura ,em que não é possível evitar a implosão,por isso tomei uma atitude que para muitos pode até não ter sentido,mas não serei degrau de uma qualquer escada, mesmo que esteja forrada a ouro.
Tenho consciência da minha capacidade de diálogo e tolerância nas mais variadas ocasiões,aonde o diálogo seja profícuo ao bem comum e não a qualquer interesse de terceiros,não vejo, que se possa de animo leve,aceitar,que tudo pareça estar consumado,sem que uma análise mais profunda seja feita,dos assuntos relacionados com uma realidade, que muitos achavam impossível de resolução,de há muitos décadas em litígio,mas que nos últimos vinte e poucos anos se tornou uma realidade efectiva,com arestas por limar sim,mas que alguns cérebros mais iluminados,nunca aceitaram caminhos alternativos apresentados,deixando correr as águas ao interesse de alguns e quase que diria com uma "protecção simulada."
Ciente estou também, da minha total in-tolerância à hipocrisia,ao cinismo e à mentira,que por ventura possa existir nas relações, aonde quer que esteja integrado e participativo.
Se por vezes o sentimento de inveja pode até pairar, aconselho pois a não se deixarem corroer,pois ela é maligna e provoca a ganância usurpadora.
O meu propósito é servir na medida das minhas capacidades e com os meus parcos conhecimentos,
posso até nada ter feito,mas o pouco, foi sempre realização de esforços concertados e com a complicidade devida,para a obtenção de resultados positivos para o bem comum, e porque gosto de estar presente de corpo inteiro.
Preocupa-me o que há muito tempo venho a alertar, para a sustentabilidade da coisa ,pois receio que a mesma se possa vir a perder num futuro próximo.
É necessáario que as mentes se abram,que o sentido de democracia seja uma realidade em cada um de nós,para que se possa levar, para outros meios, esse espirito democrático, que por vezes tão afastado está nas lides mais simples da sociedade civil,e se veja o que de melhor é para todos,num consenso plural. 
Posso até parecer melodramático,mas não será mais,que a formação e a tomada de consciência adquirida na dita vivência ,que por vezes me leva a tomar decisões,como a de me fechar,numa hipotética auto análise,na descoberta por ventura, se valerá a pena continuar a estar presente num suposto grupo. 

Adriano Filipe

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